abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

هذه الصفحة غير متوفرة باللغة العربية وهي معروضة باللغة Portuguese

المقال

13 فبراير 2020

الكاتب:
Pedro Grigori, Repórter Brasil/Agência Pública (Brazil)

Brasil: Decisão judicial do MG do Sul condenou fazendeiro, piloto agrícola e empresa C-Vale a pagarem R$ 150 mil à comunidade indígena Tey Jusu por 'chuva de agrotóxico'

"Indígenas vítimas de 'chuva de agrotóxico' recebem R$ 150 mil de indenização-Após vários casos de contaminação em que foram derrotados, indígenas do Mato Grosso do Sul vencem pela primeira vez ação por uso indevido de pesticida; fazendeiro, empresa de aviação e piloto foram condenados por pulverização", 20 de janeiro de 2020

…[D]ecisão inédita da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul condenou um fazendeiro, um piloto agrícola e uma empresa a pagarem conjuntamente R$ 150 mil à comunidade indígena Tey Jusu, da etnia guarani kaiowá, localizada em Caarapó (MS), a 270 km ao sul de Campo Grande. Em 11 de abril de 2015, os indígenas receberam uma chuva de agrotóxico aplicada por um avião que pulverizava fungicida em uma plantação de milho. Crianças e adultos foram intoxicados, sofreram dores de cabeça e de garganta, diarreia e febre...Tey Jusu…[, a]... comunidade está na região desde 2014, com cerca de 70 pessoas em 27 casas. Apenas uma parcela do grupo fala português, a língua tradicional é o guarani.  Em 2016, indígenas da etnia guarani kaiowá, mas de outra comunidade, registraram em vídeo pulverização de agrotóxicos e os danos provocados pelo veneno “Eu e toda minha família estávamos junto na hora. O filho do meu cunhado passou mal, intoxicado com veneno, teve que levar pro hospital”, lembra Naldo. Os indígenas filmaram a pulverização e no vídeo, levado ao Ministério Público Federal, era possível ler o prefixo da aeronave, um código de identificação. A Terra Indígena Dourados-Amambai Peguá, onde fica...Tey Jusu, é cenário de confrontos em processos de demarcação de terra. Antes de ocupar a região onde estão hoje, os indígenas ficavam em outra comunidade guarani, a Te’yí kue, também…[em]...Caarapó. Na época da ocupação, a terra estava na posse de Francesco Nathan da Fonseca Canepelle, proprietário da lavouras de milho que ordenou a pulverização aérea. Em 2015, o agricultor ganhou...ação de reintegração de posse...suspensa por uma liminar do Tribunal Regional Federal da 3ª Região até que um estudo técnico de demarcação de terra fosse concluído. Em 2016, o grupo de trabalho da Fundação Nacional do Índio...concluiu o estudo antropológico e declarou a área como terra indígena. Mas o local segue sem a demarcação definitiva.  É esse o pano de fundo para a pulverização criminosa que atingiu os guarani kaiowá. “Historicamente, os agrotóxicos são utilizados como instrumentos para tornar a vida das comunidades que ocupam uma região o mais difícil possível”, conta o procurador do caso, Marco Antônio Delfino de Almeida, do MPF/MS...Foram condenados o responsável pelo imóvel, Francesco Canepelle, a empresa C-Vale e o piloto responsável pela pulverização. A reportagem procurou a C-Vale, mas não conseguiu retorno...Francesco Canepelle não foi localizado...