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Article

30 Oct 2019

Auteur:
Iara Moura, Carta Capital (Brazil)

Brasil: Intervozes alerta sobre a falta de espaço para populações tradicionais se posicionarem a respeito dos impactos do óleo derramado no Nordeste para suas comunidades

“Mídia silencia povos do mar na cobertura de vazamento no Nordeste”, 11 de outubro de 2019

Quase um mês após o aparecimento das primeiras manchas de óleo no litoral nordestino é que o tema ganhou alguma menção na mídia nacional. Nos três jornais impressos de maior audiência do país, O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, a tragédia só foi anunciada no dia 26 de setembro, embora, segundo o Ibama, o primeiro registro de contaminação no litoral nordestino tenha ocorrido no dia 30 de agosto, no litoral da Paraíba...[E]sta semana, após a declaração de Bolsonaro de que o óleo poderia ter origem venezuelana, se somaram à lista de fontes o Ministério da Defesa e o governo venezuelano. Além destes, nota-se ainda a aparição pontual da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, de agências de turismo como a CVC e de profissionais dermatologistas que apontam os riscos de contaminação humana pelo óleo, alertando os banhistas. No conjunto, apenas uma matéria, veiculada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira 10 tem como fonte um pescador e uma pescadora...[O]...silenciamento tem um resultado perverso sobre aquelas e aqueles cuja vida está intrinsecamente ligada aos manguezais, estuários, restingas, rios e mares, afinal, ao negar reconhecimento a estes atores enquanto fonte autorizada sobre esta questão, a mídia torna invisível mais uma vez os modos de vida de comunidades e povos tradicionais e retira destes a oportunidade de se colocar enquanto sujeitos de direito...

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