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Artigo

6 Mai 2019

Author:
Borralho Ndomba, Agência Lusa/Deutsche Welle (Angola)

Angola: Assassinatos de garimpeiros em Lunda Norte tem envolvimento de empresa de segurança privada e ativistas alegam que exploração ilegal de diamantes ainda causa mortes

“Ativistas angolanos ouvidos pela DW afirmam que, devido à pobreza extrema da população, os assassinatos de garimpeiros vão continuar a existir naquela região”, 30 de abril de 2019

A exploração ilegal de diamantes continua a causar mortes de vários cidadãos que fazem do garimpo o único meio de sustento na província angolana da Lunda Norte, no nordeste do país...[Em]...27 de abril, um garimpeiro foi assassinado na localidade da Calonda, no município do Lucapa, depois de ser encontrado na zona de garimpo. Segundo a delegação provincial do Ministério do Interior, outra pessoa morreu e três ficaram feridas num tumulto que se seguiu. O garimpeiro terá sido alvejado um agente de uma empresa de segurança privada, por alegadamente ter invadido um espaço restrito...[O]...presidente do Movimento do Protetorado Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchima, apresenta uma versão diferente das autoridades...[:]...["N]o total, são três mortos...[D]epois de a polícia ter removido o corpo, a população revoltou-se, porque se apercebeu que um dos responsáveis da empresa de segurança se escondeu na esquadra para que não fosse agredido...A polícia, ao tentar impor a ordem, começou também a disparar contra a população. Ontem faleceu uma menina de dez anos, e entre os três feridos que foram levados para o hospital, um rapaz chamado Paizinho acabou por falecer hoje [29.04]", afirmou...[P]ara o presidente do Movimento do Protetorado Lunda Tchokwe, o incidente na Calonda é uma das consequências da chamada "Operação Transparência", que já repatriou mais de 400 mil estrangeiros ilegais que trabalhavam nas zonas de exploração diamantífera...[S]egundo Jordan Mwakambinza, é a pobreza que faz com que os populares, na sua maioria jovens, aceitem propostas de estrangeiros para irem explorar diamantes na calada da noite. Por isso, o ativista entende que só a criação de mais postos de trabalho poderá desincentivar o garimpo nas Lundas. "As empresas que temos aqui não têm capacidades de empregar mais de dois mil cidadãos. Alguns entram e em poucos dias são escorraçados. É a fome que faz com que muitos jovens se dediquem ao garimpo", conclui Mwakambinza...