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Artigo

5 Mar 2020

Author:
Mateus Parreiras, Estado de Minas Gerais (Brazil)

Brasil: Apesar de muros terem sido construídos, Agência Nac. Mineração alega que há risco de rompimentos de barragens; Vale comenta

"Muro é última barreira para proteger moradores de rompimentos de barragens em Minas - Vale termina este mês a construção da segunda de três contenções monumentais para reter onda de rejeitos, caso barragens em estado crítico se rompam. Degradação avança, diz ANM", 2 de março de 2020

Muralhas altas de pedras, terra e concreto armado com aço, algumas com mais de 30 metros de altura, são a última defesa das comunidades de Macacos, em Nova Lima, Barão de Cocais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo e Ouro Preto caso se rompam as quatro barragens que a Vale luta para estabilizar desde 2019, mas sofreram degradação, podendo ruir, de acordo com Agência Nacional de Mineração (ANM). Ao todo foram 189 famílias evacuadas das Zonas de Autossalvamento (ZAS) das barragens em nível 3 de emergência, que é o mais crítico, sendo 160 delas em Barão de Cocais, 17 em Macacos, 10 em Itabirito e duas em Raposos. Em fevereiro, a agência informou, por meio de relatório de seu gerente de segurança de barragens de mineração, Luiz Paniago Neves, em audiência na Justiça Federal, que a situação dos barramentos se degradou após um ano, mesmo com as intervenções que a mineradora vem fazendo e que caso atitudes mais efetivas não sejam tomadas esses reservatórios poderão se romper. A contenção que pode impedir que parte de Macacos seja destruída por uma avalanche de rejeitos fica a 8 quilômetros da Barragem B3/B4, da Mina de Mar Azul, em Nova Lima, na Grande BH...[E]ssa muralha de pedras e terra compactada terá 190 metros de comprimento e 30 metros de altura…[C]aso um rompimento ocorresse, várias áreas de Barão de Cocais seriam atingidas e inundadas...A Vale informou que as...contenções têm o objetivo de reter os rejeitos das quatro barragens em nível 3 de emergência (B3/B4 em Macacos, Sul Superior em Barão de Cocais e Forquilhas I e III em Itabirito) em caso extremo de rompimento, “minimizando os impactos às comunidades e ao meio ambiente”...