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Artigo

4 Ago 2020

Author:
Brasil de Fato

Brasil: Após duas greves, entregadores de aplicativos buscam ampliar a conscientização dos trabalhadores

“ ‘A guerra continua’, prometem entregadores dos breques contra apps. Após duas greves, motoboys querem ampliar conscientização dos trabalhadores e aumentar pressão contra as plataformas”, 30 de Julho de 2020

Superexplorados em meio à pandemia do coronavírus, os entregadores de aplicativos protagonizaram duas paralisações inéditas nas últimas semanas. O movimento conhecido como “Breques dos Apps” chamou atenção nacional para as condições precárias de trabalho dos motoboys que atuam para plataformas como iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi.

...Segundo entregadores ouvidos pelo Brasil de Fato, ainda que menor, a paralisação mais recente, de 25 de julho, conseguiu manter a adesão nacional dos trabalhadores informais e fortalecer a mobilização por melhores remunerações. “Os dois breques atingiram os objetivos que tinham, a princípio. No primeiro, queríamos mostrar pra todo mundo, pros aplicativos, que estávamos insatisfeitos. Para a população, chamamos a atenção dos jornais. Depois do primeiro breque vários aplicativos soltaram nota se explicando e tentando contradizer que estávamos falando”, afirma Diógenes de Sousa, que trabalha com entregas na capital paulista. Ele destaca que no segundo breque, os efeitos também foram sentidos, principalmente nos shoppings centers da cidade.

...Mas o diálogo por parte das empresas ainda não foi aberto. Diógenes acredita que, a exemplo da greve dos caminhoneiros de 2018, resultados mais efetivos serão sentidos conforme a pressão contra as empresas aumentar ainda mais. 

Para o entregador, a apresentação de diversos projetos de lei na Câmara dos Deputados, voltados diretamente para os trabalhadores informais, é uma prova de como os breques fizeram a diferença...