abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

25 Nov 2017

Author:
Heloísa Mendonça, El País (Brazil)

Brasil: Artistas e grupos acusam Santander de promover censura após encerrar mostra que abordava questões de gênero e diversidade sexual, inclui comentários do banco

"Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo-Após protestos nas redes sociais, banco Santander encerra mostra que abordava questões de gênero e de diversidade sexual", 13 de setembro de 2017

...[A]...intolerância voltou a assombrar a arte. A exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira...no Santander Cultural, em Porto Alegre, foi cancelada neste domingo após uma onda de protestos nas redes sociais. A maioria se queixava de que algumas das obras promoviam blasfêmia contra símbolos religiosos e também apologia à zoofilia e pedofilia. A mostra, com curadoria de Gaudêncio Fidelis, reunia 270 trabalhos de 85 artistas que abordavam a temática LGBT, questões de gênero e de diversidade sexual. As obras - que percorrem o período histórico de meados do século XX até os dias de hoje - são assinadas por grandes nomes como Adriana Varejão, Cândido Portinari, Fernando Baril, Hudinilson Jr., Lygia Clark, Leonilson e Yuri Firmesa...As manifestações foram lideradas principalmente pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que pediu o encerramento da exposição e pregou...boicote ao banco Santander. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) também se manifestou contra a mostra dizendo que elas exibiam "imagens de zoofilia e pedofilia". Diante da forte repercussão repentina, o Santander esclareceu...que algumas imagens da mostra poderiam provocar um sentimento contrário daquilo que discutem...[E que]...tinham sido criadas "justamente para nos fazer refletir sobre os desafios que devemos enfrentar em relação a questões de gênero, diversidade, violência entre outros". Dois dias depois, entretanto, o banco voltou atrás e cedeu às pressões dos críticos com medo de um forte boicote contra o Santander e de manchar a imagem da instituição financeira...[P]ediu desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra...O banco resolveu...encerrar a mostra...A exposição foi viabilizada pela captação de 800 mil reais por meio da Lei Rouanet...[O]...meio artístico e...internautas...acusaram o banco de promover censura...