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Artigo

30 Out 2018

Author:
Rafael Plaisant, Deutsche Welle, (Brazil)

Brasil : Deutsche Welle avalia relações entre Brasil e Alemanha após vitória de Jair Bolsonaro

O maior parceiro comercial brasileiro na Europa vê com cautela o presidente eleito. Antes de uma maior aproximação, diplomacia alemã pretende esperar para ver como será realmente o governo em Brasília”, 31 de outubro de 2018

 As reações à vitória de Jair Bolsonaro são um termômetro da arena diante da qual o presidente eleito estará no exterior. Da Alemanha...[,]...não houve felicitações nem grandes promessas: apenas a afirmação de que o Brasil é um parceiro de particular importância...[e]...de que, respeitados os valores comuns, as trocas continuarão amigáveis e estreitas...[O]...porta-voz da chanceler federal Angela Merkel, Steffen Seibert, disse que a Alemanha pretende cooperar com o próximo governo e medi-lo pelos seus atos após a posse, embora veja com preocupação as declarações dadas por Bolsonaro ao longo da campanha...[É]...improvável que Merkel queira num primeiro momento posar ao lado de Bolsonaro, ainda que o empresariado alemão no Brasil aparentemente não veja problema nisso. O discurso nacionalista do presidente eleito brasileiro se alinha justamente ao daqueles que atualmente exercem a frente da oposição na União Europeia...[A]...grande imprensa alemã acompanhou com atenção a ascensão de Bolsonaro e não mediu palavras ao tratá-lo como um entusiasta do regime militar e uma ameaça à democracia...[N]ão foram poucos os apelos de dentro da sociedade e da política alemã contra Bolsonaro. Em carta, intelectuais alemães...expuseram preocupação com o discurso de ódio...[;]...[a]...presidente de um grupo de trabalho no Parlamento alemão dedicado ao Brasil já havia dito que uma vitória de Bolsonaro não deixaria base para uma parceria estratégica; Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu...[,]...viu em Bolsonaro um "sinal fatal" para toda a América Latina...[A]...incerteza sobre a política ambiental de Bolsonaro também não ajuda...[O]...problema, avaliam observadores em Berlim, é que se ninguém das forças pró-europeístas se aproximar de Bolsonaro, o espaço estará aberto para que outros o façam. Logo após a eleição de Bolsonaro, as mensagens mais efusivas vieram justamente dos populistas europeus, de Trump e de Vladimir Putin...