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Artigo

20 Nov 2019

Author:
Joana Oliveira, El País (Brazil)

Brasil: Encontro ‘Amazônia Centro do Mundo” reúne várias pessoas para proteger povos da floresta do impactos de grileiros, madeireiros e multinacionais

“Encontro global no coração da Amazônia tenta adiar o fim do mundo”, 16 de novembro de 2019

...[N]a Reserva Extrativista do Iriri, na Terra do Meio (Amazônia)...[F]oi ali que um heterogêneo grupo de 50 pessoas —de diferentes etnias, idiomas e nacionalidades— reuniu-se no coração da maior floresta tropical do mundo para trocar conhecimentos sobre como protegê-la e permitir a continuidade da vida no planeta. Jurunas, xikrins, xipayas, kaiapós e yanomamis, entre eles o xamã Davi Kopenawa Yanomami, reuniram-se durante dois dias com jovens ativistas brasileiros e europeus —como as impulsoras do movimento Fridays For Future na Bélgica, Anuna De Wever e Adélaïde Charlier, ou a ativista russa Nadya Tolokonnikova, do movimento Pussy Riot—, e cientistas como a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, entre outros...[O]s diferentes cientistas presentes falaram sobre as condições e características do planeta que permitem uma vida “estável na Terra” e explicaram sobre os gases que humanos, indústrias e o bilhão e meio de bois no planeta jogam na atmosfera. Comentaram o aumento da temperatura do planeta e usaram muito a expressão que tanto anda na boca dos jovens que seguem a adolescente sueca Greta Thumberg: mudança climática...[T]ambém falou-se, como não podia deixar de ser, do extermínio dos povos da floresta, que padecem nas mãos de grileiros, madeireiros, fazendeiros e multinacionais...[A] primeira parte do encontro Amazônia Centro do Mundo terminou com cantoria, dança, abraços e lágrimas de emoção à beira do rio Iriri, em uma cerimônia típica do povo xipaya, que lembra: é preciso alegria e coragem para adiar o fim do mundo. Awei!...