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Artigo

6 Mar 2019

Author:
Brasil de Fato (Brazil)

Brasil: Feministas de diversos países lançam manifesto por igualdade salarial, contra perdas de direitos trabalhistas, dentre outros pontos

“‘Chegou a hora de levar nosso movimento um passo adiante’, diz manifesto lançado nesta quarta-feira (6)”, 6 de março de 2019

Vinte e quatro lideranças feministas de diferentes países lançaram...um manifesto contra o fortalecimento da extrema direita...[A]...ideia é convocar uma ofensiva internacional para "deter o trem do capitalismo global, que descamba a toda velocidade em direção à barbárie, levando a bordo a humanidade e o planeta em que vivemos" – segundo o próprio manifesto. O texto, intitulado "Para além do 8 de Março: rumo a uma Internacional Feminista", pode ser assinado on-line...Das 24 autoras do manifesto, quatro são brasileiras: a escritora e ativista Antonia Pellegrino; Jupiara Castro, integrante do Núcleo de Consciência Negra; a arquiteta Mônica Benício, viúva de Marielle Franco; e Sônia Guajajara, liderança da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Além delas, assinam...Angela Davis, filósofa socialista estadunidense, e Verónica Gago, liderança do movimento Ni Una Menos na Argentina...Pelo terceiro ano consecutivo a nova onda feminista transnacional chamou um dia de mobilização global no 8 de março: greves legais do trabalho assalariado – como as 5 milhões de grevistas do 8 de março de 2018 na Espanha e as centenas de milhares no mesmo ano na Argentina e na Itália; greves protagonizadas pelas bases de mulheres sem direitos ou proteção trabalhistas, greves do trabalho de cuidado e não pago; greves de estudantes, mas também boicotes, marchas e trancamentos de vias...[M]ulheres e pessoas...por todo o mundo estão se mobilizando contra os feminicídios e toda forma de violência de gênero; pela autodeterminação de seus corpos e acesso ao aborto seguro e legal; por igualdade salarial para trabalhos iguais; pela livre sexualidade. Se mobilizam também contra os muros e fronteiras; o encarceramento em massa; o racismo, a islamofobia e o anti-semitismo; a desapropriação das terras de comunidades indígenas; a destruição de ecossistemas e a mudança climática...[O]...movimento feminista está nos dando esperança e uma visão para um futuro melhor em um mundo em desmoronamento. O novo movimento feminista transnacional é moldado pelo sul, não só no sentido geográfico, mas também no sentido político, e é nutrido por cada região em conflito. Essa é a razão de ele ser anticolonial, antirracista e anticapitalista...