abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

26 Set 2019

Author:
Talita Marchao, UOL/Geledés Instituto da Mulher Negra (Brasil)

Brasil: Menina de 12 anos sofre racismo e é acusada de roubo em loja da rede Daiso Japan; inclui comentário da empresa

“Pai acusa loja Daiso de preconceito racial contra menina negra de 12 anos”, 19 de setembro de 2019

A família da menina P., de 12 anos, acusa a loja Daiso Japan no shopping Grand Plaza, em Santo André (SP), de calúnia e constrangimento ilegal por abordagem realizada contra a menor...[O]...pai da jovem, Luiz Fernando Baltazar, contou que o boletim de ocorrência foi registrado hoje. O documento cita “preconceito racial, já que ela era a menina com a cor de pele mais escura entre elas, e foi a única a acusada injustamente” por furto. Segundo Luiz Fernando, a família pediu que o crime de racismo estivesse no boletim de ocorrência, mas o delegado responsável pelo caso, Gilmar Camargo Bessa, orientou para que o crime não fosse incluído, alegando que a questão racial seria apurada durante a as investigações. O delegado foi procurado pelo UOL, mas não quis comentar o caso...[O]...caso ganhou repercussão nas redes sociais ontem, quando a madrasta da menina, Karen, fez um relato no Facebook...[P]...estava no shopping com outras duas amigas brancas na noite de sábado quando visitaram a loja Daiso. Deixaram o local e seguiram o passeio...[E]m um corredor distante ...[,]...foram abordadas por um segurança do Grand Plaza e um funcionário da Daiso. Entre as três, somente P. foi acusada de ter furtado esmaltes...[A]s meninas argumentaram que nem tinham passado pelo corredor de cosméticos e pediram para que o gerente consultasse as imagens das câmeras de segurança para comprovar o que elas falavam —o que foi recusado...[T]oda a abordagem foi feita no meio da loja, diante de outros clientes...[A]...Daiso chama as acusações de “criminosas”, “completamente infundadas e contrárias a todos os princípios e conceitos básicos da empresa”...[A]...Daiso submeterá o caso a nova análise e, havendo qualquer excesso de seu(s) colaborador(es) ou, ainda, qualquer infração ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a loja tomará as medidas cabíveis”...