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Artigo

14 Ago 2018

Author:
Daniela Penha, Repórter Brasil (Brazil)

Brasil: Min. do Trabalho resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão em fazenda certificada pela Starbucks; empresas comentam

“Ação resgatou 18 trabalhadores de propriedade mineira que tinha dois dos mais importantes selos de boas práticas do mundo. Embora sua certificadora tenha aprovado a fazenda, a Starbucks nega ter comprado o produto”, 3 de agosto de 2018

...[Na F]azenda Córrego das Almas,...Minas Gerais...[:]...“Não é permitido trabalho escravo ou forçado”, diz uma placa...[O]stentam certificações internacionais...[N]as plantações de café, porém, trabalhadores rurais eram expostos a condições degradantes de trabalho,...alojamentos precários, sem rede de esgoto e água potável...[A]uditores-fiscais do Ministério do Trabalho resgataram 18 trabalhadores rurais em situação análoga à escravidão...[A]...fazenda...tinha o selo UTZ, o maior do café, que foi suspenso após a certificadora ser questionada pela Repórter Brasil sobre o flagrante...[P]ossui também a certificação C.A.F.E. Practices, selo da Starbucks em parceria com SCS Global Services. As duas empresas informaram à reportagem que vão rever o certificado de qualidade da fazenda...[E que]...verificam cadeias produtivas e têm entre seus objetivos garantir compras éticas, com boas práticas trabalhistas...[A]...rede de saneamento era tão precária que colocava em risco a saúde dos trabalhadores...[E]ra comum encontrar morcegos mortos nas caixas d´água...[T]rabalhadores denunciam que a contagem da colheita para a remuneração era fraudada...[“P]ara receber o pagamento, a gente já tinha que pagar”...[A]...Starbucks afirmou que a fazenda Fartura é certificada desde 2016, mas negou a compra de cafés da unidade...[:]...[“J]á estamos investigando...e continuaremos a prestar muita atenção às notificações do Ministério do Trabalho e Emprego. Nenhuma fazenda da lista do trabalho escravo pode fornecer café para a Starbucks”...[A]...SCS...informou que são realizadas inspeções e auditorias antes da certificação e que, na época em que o processo foi realizado na Fartura, não havia indícios de trabalho escravo...[O]...flagrante de trabalho escravo na fazenda evidencia falhas nos processos de certificação do café...[A]...propriedade é arrendada e administrada por Fabiana Soares Ferreira que informou...que recebeu a fiscalização “com espanto”, já que o trabalho escravo não é a “filosofia de trabalho” da empresa...A Fazenda Córrego da Prata recebeu 34 autos de infração e pagou R$ 87 mil de acerto aos trabalhadores. Para a Fazenda Fartura foram entregues 27 autos de infração com pagamento de R$ 71 mil pelos acertos rescisórios...