“Banco Itaú é processado por assédio moral após funcionária grávida abortar em agência”, 1º de junho de 2015

O Ministério Público do Trabalho em Palmas...pede na Justiça Trabalhista a condenação do Banco Itaú...por prática de assédio moral organizacional...A multa...é de R$ 20 milhões por dano moral coletivo. A investigação...foi conduzida pela procuradora Mayla...Alberti, que buscou...a manifestação do Banco para defesa...[o qual]...manteve-se inerte...Para...Alberti, “os depoimentos colhidos...demonstram que a ré sobrecarrega seus funcionários com acúmulo de funções e carga excessiva de trabalho, muitas vezes não computando a integralidade das horas suplementares laboradas, contribuindo para um flagrante prejuízo à saúde física e mental dos obreiros.”...Nesse ambiente laboral prejudicial à saúde, uma empregada do Banco passou mal e teve um aborto espontâneo...Mesmo ensanguentada, não pôde sair da agência até fechar a tesouraria, três horas depois do aborto, guardando nesse período, o feto em saco plástico. No outro dia, após ir ao médico, voltou à agência para transferir a tesouraria para outro funcionário, e teve seu direito legal de 30 dias de afastamento reduzido para apenas quatro...[Alberti]...reforça que os bancários são punidos até mesmo por ficarem doentes, e que “essa desastrosa gestão laboral” já ocasionou a perda da vida (nascituro), além de ameaçar outras...