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Artigo

23 Nov 2014

Author:
Repórter Brasil

Brasil: M.Officer e Empório Uffizi são condenadas por trabalho escravo em oficinas de costura mas podem recorrer

“M.Officer é condenada por explorar trabalho escravo”, 19 de novembro de 2014 

A M5, empresa...da marca M. Officer, foi condenada judicialmente pela exploração de trabalho escravo. Em sua decisão, a juíza...considerou a empresa responsável pelas condições a que um grupo de trabalhadores resgatados estava submetido em oficina “quarteirizada”. A Empório Uffizi, empresa que intermediou a contratação, também foi condenada por gerenciar o emprego de escravos na produção da marca. Ambas terão de pagar R$ 100 mil a um trabalhador resgatado a título de indenização por danos morais. A Justiça entendeu que, por se tratar de atividade-fim, a terceirização foi ilícita. A Repórter Brasil entrou em contato com as duas empresas. A M5 nega a responsabilidade pela situação encontrada. A Uffizi não se posicionou até a publicação desta reportagem. Ambas ainda podem recorrer da decisão...a Justiça entende que o costureiro proprietário da oficina quarteirizada foi vítima e não culpado pela situação encontrada... A M.Officer anunciou que irá recorrer da decisão... “...tomar as medidas judiciais cabíveis para exercer seu direito de defesa e elucidar os fatos”...[e]... que “ratifica seu posicionamento no sentido de que cumpre integralmente todas as obrigações trabalhistas...bem como de que não possui qualquer responsabilidade sobre os fatos...”... O texto...[da juíza]...destaca que os costureiros, todos migrantes bolivianos, estavam submetidos a condições degradantes e cumpriam jornadas extensas. Na casa que servia de alojamento e oficina, vivia uma criança de dez meses, ainda em idade de amamentação...