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Artigo

1 Out 2019

Author:
João Vitor Santos, Instituto Humanitas Unisinos (Brazil)

Brasil: Pesquisador avalia contexto de expropriações e de degradações sociais e ambientais provocado pelas atividades da Belo Sun no Xingu

“Belo Monte e Belo Sun. O desenvolvimentismo triunfalista e violento que afunda a região amazônica em degradações. Entrevista especial com Elielson Silva”, 02 de outubro de 2019

Com a promessa de gerar empregos e prosperidade econômica através de mega-empreendimentos de mineração...o que fica para as populações locais são inúmeras degradações, de ambientais a sociais...[O]...caso da mineradora canadense Belo Sun, que se instalou na Volta Grande do Rio Xingu, no Pará, é um clássico exemplo desse desenvolvimentismo. Elielson tem acompanhado de perto essas transformações...[“D]o ponto de vista do imaginário social, isso produz instabilidade, medo e terror, agravado com o colapso econômico da pequena mineração, os danos provocados pelo barramento do rio e as sucessivas tentativas de esvaziamento da vila”...[E]lielson se refere especificamente a “expropriações, desterritorialização, deslocamentos compulsórios, apropriação irregular de terras, cálculos de indenização draconianos, proibição de acesso a áreas de uso comum, fechamento de garimpos artesanais, ameaças, silenciamentos e criminalização de lideranças com perfil contestatório”. Isso ainda sem citar as degradações ambientais do entorno do Rio Xingu...[A]ssim, conclui que “o dinamismo social e econômico do lugar foi colapsado pela tensão, incerteza e mudança dos fluxos”...[É]...preciso insistir na “necessidade de escuta, evidenciação e visibilização das narrativas dos povos e comunidades tradicionais cercados por megaempreendimentos econômicos na Amazônia”. Afinal, o Xingu ao longo dos tempos é, como diz, “fonte de reprodução física, social, econômica e cosmológica dos povos que ali vivem”...[Justiça Federal decide que Ibama debe licenciar mineradora da Belo sun]