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Artigo

3 Set 2018

Author:
Revista Giz (Brazil)

Brasil: Sind. dos Prof. de São Paulo se indigna com incêndio, alegando que o gov. age em prol de interesses privados da especulação financeira e subtrai investimentos em áreas essenciais

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"Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro", 3 de setembro de 2018

Assim como toda a sociedade brasileira, as professoras e os professores foram tomados de tristeza e de indignação pela notícia do incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro..[T]rata-se de uma tragédia para a nossa memória histórica e para nossa vida acadêmica e intelectual. Os prejuízos decorrentes do desaparecimento de áreas fundamentais do acervo do Museu são incalculáveis, em alguns casos atingindo projetos de pesquisa que vinham se desenvolvendo há tempos e que agora sofrem uma repentina e irrecuperável paralisação. Como a vida de um museu é dinâmica e parte integrante do conjunto de valores sobre os quais a nação se constrói, a destruição do Museu Nacional do Rio tem para nós a mesma consequência que a destruição impensável do Louvre, na França, ou do MOMA, nos Estados Unidos, para ficarmos em dois dos mais conhecidos museus do mundo...Não foi acaso, não foi um fato imprevisível. Foi um crime dadas as frequentes e insistentes advertências sobre o estado de calamidade em que o Museu se encontrava em decorrência da subtração de recursos destinados à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), à qual ele estava vinculado. O incêndio, assim, é parte de uma política geral de desmazelo com o patrimônio social da nação, seja na área das Ciências ou nas áreas da Cultura, da Educação, da Saúde, das riquezas naturais. Nesse sentido, a tragédia que fez desaparecer a primeira das instituições científicas nacionais e provavelmente a mais rica, adquire esse sentido esquizofrênico que temos testemunhado nos últimos anos: um governo que, em nome de interesses privados da especulação financeira, subtrai investimentos essenciais nas áreas estratégicas do país, quando do não as aliena deliberadamente...

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