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Artigo

21 Nov 2017

Author:
Fabiana Alves, Greenpeace Brasil (Brazil)

Greenpeace afirma que COP23 está sem liderança, com avanços nas regras para colocar em prática o Acordo de Paris mas sem ambição para lidar com a crise climática

“COP23 chega ao fim com vácuo de liderança entre os países-Com alguns avanços nas regras que colocarão em prática o Acordo de Paris, falta ainda a ambição necessária para lidar com a emergência da crise climática que já está impactando os mais vulneráveis, 17 de novembro 2017

                                           

Após duas semanas de trabalho intenso na 23a Conferências das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP23), que reúne delegações de quase todos os países do mundo, avanços nas negociações para a implementação do Acordo de Paris em 2018 começam a adquirir forma, mas sem a ambição desejada e necessária diante da emergência climática. Alguns pontos importantes ainda estão em aberto, como o financiamento de ações em países em desenvolvimento por parte dos países desenvolvidos…[O]...que importa não é a linguagem rebuscada usada pelos diplomatas nas imensas salas de reuniões, mas se, em casa, os países irão colocar as negociações em prática...Isso se torna ainda mais importante para o Brasil, que se colocou como anfitrião para COP25, em 2019, mas promove atualmente uma agenda de retrocessos ambientais. As consequências de uma aumento de temperatura global acima de 1.5o C até 2100 podem ser ainda mais devastadoras do que já acontece no mundo...Secas, furacões, ciclones e inundações estão cada vez mais comuns. Todas essas mudanças no clima já impactam os mais pobres e vulneráveis e criam uma nova espécie de injustiça social. Normas internacionais para evitar que isso aconteça estão sendo criadas e apoiadas, mas os impactados pelo aumento da temperatura global não podem esperar...O governo brasileiro foi campeão, não apenas do “Fóssil do Dia”, mas também da contradição entre o que é dito e negociado internacionalmente e o que é feito dentro do país. No meio da COP23, enquanto a diplomacia brasileira propunha alternativas em busca de consenso entre os países, e até se colocou como o anfitrião para a COP25, em 2019, o governo Temer propunha a “MP do Trilhão”, medida provisória que pode dar, se aprovada pela Câmara, R$ 1 trilhão em subsídios para a indústria do petróleo...