abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

15 Abr 2024

Author:
Infoamazonia

Brasil: Greenpeace revela que Banco do Brasil concedeu crédito para criação de gado em áreas ligadas ao desmatamento e a invasão de terras indígenas

“Banco do Brasil financiou fazendas para criação de gado na TI Uru-Eu-Wau-Wau”, 10 de abril de 2024

Relatório do Greenpeace revela a concessão de crédito rural para produtores que já tinham áreas com Cadastro Ambiental Rural cancelado judicialmente, com propriedades ligadas ao desmatamento e a violações de direitos dos povos tradicionais.

Entre 2018 e 2021, o Banco do Brasil (BB) concedeu 24 empréstimos a produtores rurais para criação de gado dentro da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau (TIUEWW), em Rondônia, destinados a 15 propriedades...

Essas informações estão no relatório “Bancando a Extinção: Bancos e investidores como sócios no desmatamento”, publicado...pelo Greenpeace, em que a organização detalha como bancos públicos e privados financiaram propriedades com desmatamento e outras ilegalidades na Amazônia, como a concessão de crédito rural para áreas embargadas por crimes ambientais dentro de unidades de conservação, em terras indígenas e em florestas públicas...

O Banco do Brasil afirmou que “a Política de Crédito do Banco do Brasil observa critérios socioambientais na análise e condução de empréstimos e financiamentos”. Segundo o banco, é exigida dos tomadores de crédito “a apresentação de documentos que comprovem a regularidade socioambiental dos empreendimentos”. O banco explica que possui processo automatizado, com uso de soluções analíticas e inteligência artificial, que verifica se a área a ser financiada possui restrições legais ou vedações normativas, utilizando bases públicas restritivas.

No entanto, o banco não explicou porque liberou os financiamentos para as áreas dentro da terra indígena. “O Banco do Brasil se abstém de comentar operações e serviços prestados, em respeito ao sigilo bancário, comercial e empresarial”.

...JBS enviou uma nota ...

“A JBS conta com uma política de compras que observa os critérios do Protocolo Unificado de Monitoramento de Fornecedores de Gado da Amazônia, elaborado pelo Ministério Público Federal e pelo Imaflora. Sobre os casos trazidos pela reportagem, a empresa informa que:
– A Fazenda Nosso Canto cadastrada na JBS não é a mesma indicada no relatório. Outras duas propriedades do produtor mencionado estão atualmente bloqueadas.
– O Sítio Pinduca nunca foi fornecedor da JBS. Já o Colina Verde encontra-se bloqueado.
– O Sítio Monte Moriá apontado pela ONG e outra propriedade do mesmo produtor estão bloqueados. Aparece esse nome no portal da transparência porque houve aquisição de animais de uma propriedade homônima, em outra localidade, em conformidade com o Protocolo Boi na Linha.“