abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

15 Mar 2022

Author:
Terra

Global: Ativistas criticam incoerência da F1 por cancelar etapa russa, mas manter corridas no Oriente Médio

“Ativistas questionam "duas caras" da F1 sobre direitos humanos no Oriente Médio”, 15 de março de 2022

A guerra no leste europeu, desencadeada após a invasão da Rússia ao território ucraniano, causou muita repercussão no esporte a motor. Na Fórmula 1, o GP disputado em Sóchi foi cancelado, o russo Nikita Mazepin perdeu a vaga no grid e diversas demonstrações de paz foram dadas por pilotos e pela própria categoria nas redes sociais.

O Instituto por Direitos e Democracia no Bahrein [BIRD] afirma que a Fórmula 1 não dá a mesma atenção aos problemas do Oriente Médio. Em carta endereçada ao chefão Stefano Domenicali, a associação questiona o contrato de 15 anos feito com o país, além de apontar incoerências da categoria.

O documento afirma que o contrato da F1 com o Bahrein "diretamente contraria as afirmações do ano passado [feitas por Domenicali] de que a categoria leva violência e abusos dos direitos humanos a sério".

O texto...diz que a corrida "contribui para o abuso e sofrimento de individuais" e que a Fórmula 1 "falhou na possibilidade de adequadamente usar sua plataforma para encerrar o sofrimento dessas vítimas".

O instituto, porém, ainda apoia a decisão de cancelar o contrato do GP da Rússia por conta da invasão ao território ucraniano, mas pontuou que a categoria é incoerente. "Há claramente um outro lado para os países do Oriente Médio", afirma. Além do Bahrein, a Fórmula 1 corre na região em mais dois países: Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Os dois últimos, aliás, envolvidos em conflitos no Iêmen.

…Procurada pela emissora britânica BBC, a Fórmula 1 se manifestou das acusações do BIRD através de um porta-voz. "Por décadas, a F1 trabalhou duro para ser uma força positiva em todos os lugares que corre, inclusive com benefícios econômicos, sociais e culturais", frisou.

O governo do Bahrein também respondeu através de comunicando, afirmando que o reinado atual "lidera uma reforma pelos direitos humanos na região" e que a carta "é absurda e sem contexto"...