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Artigo

13 Jun 2019

Author:
Justiça Ambiental (Mozambique)

Moçambique: Justiça Ambiental se manifesta contra ‘greenwashing’ da ENI e da Shell

“Criminosos do Clima: Eni e Shell, mantenham os combustíveis fósseis no solo! Não queremos as vossas florestas falsas”, 13 de maio de 2019

Uma nova estratégia apresentada pelas corporações de combustíveis fósseis para plantar árvores como “compensação” pelas mudanças climáticas não é apenas um truque de greenwashing...[A]s gigantes dos combustíveis fósseis ENI (Itália) e Shell (Holanda) anunciaram programas de reflorestação como compensação pelas emissões de carbono, num esforço para fazer greenwash ao modelo corporativo que tem causado devastação ambiental generalizada, usurpação de terras e destruição de meios de subsistência...[A]...ENI está actualmente a passar por uma operação massiva para explorar novas reservas de gás no norte de Moçambique...[A]...Shell é uma das dez maiores poluidoras do clima no mundo...[N]o entanto, a empresa continua a gastar bilhões de dólares à procura de novos campos de petróleo e gás...[A]gora, a ENI e a Shell estão a promover uma tática nova e perigosa. A ENI anunciou planos para plantar 8,1 milhões de hectares de árvores em Moçambique, na África do Sul, no Gana e no Zimbabué...[O] objectivo da ENI...[é]...“alcançar emissões líquidas zero nos nossos negócios upstream até 2030”...[E]nquanto isso, a Shell apresentou o seu plano, lançado em 2019, para reduzir a sua “pegada de emissões líquidas de carbono em 2% -3%”. O plano inclui reflorestação, com a empresa a oferecer créditos de carbono aos seus clientes para compensar as suas emissões...[R]esolver a crise climática requer cortes de emissões profundos, urgentes e imediatos, o que significa que a energia suja e prejudicial deve ser detida na fonte e não pode simplesmente ser “compensada” noutras partes do mundo. Os combustíveis fósseis devem ser deixados no solo mas, em vez disso, a ENI e a Shell nem sequer pretendem lidar com esta realidade até à data, investindo bilhões na procura de novas reservas...

 [Há menção à ENI]