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História

6 Mai 2019

Moçambique: ‘Dívidas Ocultas’ envolvem criação de empresas público-privadas que fariam vigilância costeira e empréstimos com bancos estrangeiros, mas empresas não operaram

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O esquema de corrupção no Estado moçambicano, nomeado de caso ‘Dívidas Ocultas’, deixou um rombo de 2 bilhões de dólares nas contas do país. As dívidas teriam sido feitas para, em tese, realizar a vigilância costeira do país e construção e reparação de navios, com a criação de três empresas público-privado, quais sejam: Proindicus, que "teria como função garantir a vigilância costeira do país; a EMATUM seria uma empresa de pesca de atum; a MAM (Mozambique Asset Management) -  informações de O Observador e também mencionadas pelo DW sobre a posição do Public Eye. Envolve também bancos privados que teriam concedido empréstimos a cada uma das referidas empresas. "Ainda assim, cada uma delas beneficiou de avultados empréstimos bancários — do VTB Bank em Nova Iorque e do Credit Suisse em Londres — para financiarem as suas supostas atividades. E o dinheiro entrava sempre através do Privinvest, um fundo de investimento criado para este efeito e gerido pelo libanês Jean Boustani" - segundo O Observador. Mas nenhuma das atividades ocorreu. A princípio, esperava-se que o escândalo seria passageiro. A história, porém, começa apresentar novos contornos com a detenção e acusação de banqueiros de diversas nacionalidades (britânico, libanês, neozelandês e búlgara) nos Estados Unidos, dos bancos Credit Suisse e Privinvest. Há também ação civil do Estado de Moçambique contra o Credit Suisse e Privinvest. E há alegações de que o governo tenha feito acordos com o VTB Bank. Há ações também ações judiciais na Inglaterra. Personalidades ligadas ao ex-presidente do país envolvido no esquema, Armando Guebuza, também estão sendo investigadas. Aos poucos, a impunidade já não é mais tão certa assim.

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