abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

23 Mar 2021

Author:
Século Diário

Brasil: Quilombolas temem despejo de cerca de 70 famílias de áreas de uso tradicional em posse da Suzano Papel e Celulose

“Agricultores de Itaúnas temem despejo pela Suzano”, 02 de março de 2021

...Desde o ano passado, a região do entorno da estrada que dá acesso a Itaúnas, em Conceição da Barra, norte do Estado, vem sofrendo com uma intensa ocupação de pessoas de fora nas áreas de uso tradicional quilombola que estão sob posse da empresa de celulose Suzano (ex-Fibria e ex-Aracruz Celulose). Movidos pela especulação imobiliária, associações recém-criadas estão loteando e vendendo terrenos, invadindo os territórios já reconhecidos como quilombolas, mas que ainda aguardam a titulação oficial. Tudo isso vem sendo denunciado pelo movimento quilombola...Agricultores locais...temem que nesse processo...sejam despejadas famílias quilombolas que atuam há até 10 anos nas chamadas áreas de retomada, onde ocuparam o território tradicional para garantir a sobrevivência e a produção alimentar por meio da agroecologia, dada a morosidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na titulação dos territórios quilombolas já reconhecidos, como acontece em todo Brasil...Segundo o coletivo, são cerca de 70 famílias que vivem e produzem alimentos em uma área de cerca de 200 hectares localizada na antiga fazenda Estrela do Norte, entre Itaúnas e a comunidade quilombola de Angelim..."Estamos sendo tratados como milicianos. Nossa retomada não é invasão. São áreas ocupadas há anos por necessidade, para sobrevivência, não para loteamento e venda", relatou um dos moradores da retomada, que preferiu não se identificar...