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História

25 Abr 2023

Brasil: Twitter se recusa a remover conteúdos promovendo ataques em escolas apesar de solicitações do Ministério da Justiça

#TwitterApoiaMassacres

O número de ataques a escolas no país em 2022 e 2023 supera o total registrado nos últimos 20 anos. No dia 5 de abril, um ataque a uma creche em Blumenau (SC) resultou na morte de quatro crianças.

Diante do cenário alarmante, o governo federal iniciou a Operação Escola Segura, da qual fez parte uma reunião com representantes do YouTube, Meta, Twitter, Kwai, TikTok, WhatsApp e Google. Neste encontro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou às plataformas a adoção de estratégias efetivas para combater discursos de ódio, violência e ameaças a escolas, incluindo a exclusão de perfis e conteúdos relacionados aos massacres e aos seus autores. Foram identificadas 270 contas no Twitter que deveriam ser alvo de moderação.

O Twitter, no entanto, afirmou que a disseminação de fotos e perfis de perpetradores não viola as diretrizes da plataforma, o que contraria orientações de especialistas. Uma advogada da empresa declarou que perfis com nomes de assassinos de crianças não deveriam ser apagados, pois sua existência não poderia ser considerada apologia ao crime.

A hashtag “#TwitterApoiaMassacres” chegou aos trending topics da plataforma, apesar de ter desaparecido horas depois de sua criação.

O CIEDH convidou o Twitter a comentar as alegações, mas a empresa não respondeu.

Respostas da empresa

X Corp. (formerly Twitter)

Sem resposta

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