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Artigo

13 Ago 2020

Author:
Repórter Brasil

Em meio à pandemia, sem-terra são despejados e têm escola destruída em MG

...a ação de reintegração de posse em andamento na área desde ontem começou justamente com um trator destruindo a escola Eduardo Galeano — a única do acampamento, onde vivem cerca de 450 famílias. O território ocupado por integrantes do MST há 22 anos está dividido em dois terrenos. Para ambos, há pedidos judiciais de reintegração. A ameaça iminente de despejo afeta um deles, parte do território da falida Usina Ariadnópolis, onde estão 13 famílias...

O tamanho da área que está sendo alvo da ação da polícia é controversa. A primeira ordem judicial de reintegração de posse, referendada na 2ª instância, afirmava que ela tinha 26 hectares. No entanto, meses depois, um juiz da Vara Agrária ampliou para 52 hectares o total a ser reintegrado e determinou o despejo – o que aumentou o número das famílias atingidas de quatro para 13. Para o MST, essa ampliação foi feita para pressionar as famílias não contempladas nesta ordem de reintegração de posse...O movimento teme que a ampliação e a forma como foi feita deve pressionar pela reintegração do outro terreno, com área de mais de 4 mil hectares, onde mora a maioria das famílias.

O despejo, realizado em meio à pandemia do novo coronavírus, indignou os integrantes do movimento, entidades e políticos, que pressionam o governador Romeu Zema (Novo) para suspender a operação policial. “Já são mais de 100 mil mortes no país [por covid-19] e a polícia juntou 200 militares levando as pessoas do movimento a se reunirem para defenderem seu direito. Isso expôs ainda mais todos aos riscos. É uma ilegalidade absurda, um desrespeito à vida sem precedentes”, afirma Jaria, do MST...

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