Fazendas de arroz acusadas de trabalho escravo tinham contrato com multinacional
Trabalhadores que realizavam o corte manual do arroz e a aplicação de agrotóxico na plantação foram resgatados de situação análoga a de escravo Não utilizavam equipamentos de proteção e caminhavam à exaustão antes de chegarem ao local em que desempenhavam as atividades, de acordo com as autoridades.
A refeição e as ferramentas de trabalho eram custeadas pelos próprios empregados. As condições degradantes incluíam comida azeda, não fornecimento de água e caminhadas de cerca de uma hora sob o sol escaldante para chegar ao local em que desempenhavam as atividades.
A BASF, multinacional do setor de grãos, está sendo investigada no caso.
Em nota, a BASF afirma que tomou conhecimento do caso e que "lamenta profundamente o ocorrido com os trabalhadores". A BASF informou, também, que tem contrato com as fazendas para produção de sementes de arroz e "decidiu, de maneira pró-ativa, procurar as autoridades para contribuir com a resolução do caso".