abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

21 Nov 2020

Author:
Deutsche Welle

Morte em Porto Alegre marca Dia da Consciência Negra

Milhares de cidadãos reunidos em várias cidades brasileiras na 17º Marcha da Consciência Negra, nesta sexta-feira (20/11), repudiaram a morte do homem negro espancado até a morte por dois seguranças na véspera, num supermercado do grupo Carrefour em Porto Alegre. Antes, o vice-presidenteHamilton Mourão negara que o brutal assassinato fosse um caso de racismo, afirmando que este "não existe no Brasil".

A morte do soldador João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, gravada em vídeos amplamente compartilhados por redes sociais, gerou uma onda de indignação e comoveu o país. Além dos murros, pontapés e estrangulamento perpetrados contra ele, testemunhas relataram ouvir os gritos de socorro de João Alberto, dizendo que não conseguia respirar...

Para expressar seu repúdio, grupos de manifestantes saíram às ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, entre outras cidades. A frase "A carne mais barata do mercado é a negra", imortalizada na canção A carne, de Elza Soares, inundou as redes sociais e se tornou lema dos protestos desta sexta-feira.

O ato que atraiu mais atenção foi o da capital paulista, onde centenas se reuniram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, enquanto outros seguiram em direção a uma unidade do Carrefour...

A morte de João Alberto foi comparada por muitos à de George Floyd, americano negro que morreu em maio, às mãos de um policial branco em Mineápolis, gerando protestos antirracistas nos Estados Unidos e outros países...

Linha do tempo