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文章

2021年8月25日

作者:
O Globo

Brasil: CEO da Global Business Initiative on Human Rights avalia que empresas deverão provar que respeitam critérios sociais e ambientais com avanços na legislação e pressão da sociedade

“'Não haverá como esconder impactos no meio ambiente’, diz líder de iniciativa global por direitos humanos nos negócios”, 10 de agosto de 2021

Ron Popper, CEO da Global Business Initiative on Human Rights, entidade que busca o compromisso por direitos humanos nas empresas, alerta os empresários que querem fazer negócios globalmente: se não respeitarem direitos humanos e meio ambiente ficarão sem fornecedores, investidores e contratos.

…Por que é necessário debater os direitos humanos nas empresas?

Os negócios têm impacto nas pessoas. E, quando falamos sobre direitos humanos, estamos falando de seres humanos. Hoje, há uma crescente expectativa por parte dos governos, que estão criando leis, dos investidores e das comunidades, de que as empresas vão respeitar os direitos humanos. Há muitas leis novas entrando em vigor que vão afetar empresas brasileiras, especialmente aquelas que têm relações na Europa...Estou me referindo a uma lei da UE sobre due diligence em direitos humanos e meio ambiente, que deve ser apresentada ainda este ano. E também a países como Alemanha, Holanda, Noruega, França e outros, que individualmente aprovaram leis sobre cadeias de fornecimento…due diligence tradicional não vai mais funcionar…cada vez mais interesse de governos e investidores, para obrigar as empresas a mostrarem o que estão fazendo em termos de impactos em direitos humanos.

…Vou enumerar os aspectos que considero relevantes, inclusive para o Brasil. Impacto ambiental, trabalho infantil, trabalho forçado, igualdade de gênero, discriminação, direitos de povos indígenas, direitos territoriais, cadeia de fornecimento, todos são temas que entram no guarda-chuva dos direitos humanos. E por meio de leis internacionais, as empresas serão agora obrigadas a relatarem que tipo de due diligence fazem para entender seu impacto nessas áreas...não haverá onde se esconder...No passado, tudo era muito voluntário. Mas agora está se tornando lei...

...Nos últimos anos, a comunidade dos investidores realmente passou a levar muito a sério os impactos ambientais e em direitos humanos das companhias...

…Se alguém na gig economy ganha menos que o salário mínimo, faz horas extras em excesso, isso representa um abuso de seus direitos humanos, de seu direito à vida, à saúde, a um trabalho decente. Se uma mulher não recebe o mesmo salário que um homem, isso é um abuso de seus direitos humanos.…é do interesse das empresas fazer tudo de forma correta...