Brasil: ONG Fashion Revolution lança a quarta edição do Índice de Transparência da Moda Brasileira
“Índice de Transparência da Moda Brasileira revela dados polêmicos das maiores marcas do Brasil”, 03 de dezembro de 2021
O Fashion Revolution Brasil divulgou nesta semana o seu anual Índice de Transparência da Moda Brasileira (ITMB). O relatório analisa as 50 maiores marcas do país e revela para o público os dados de transparência e comprometimento das empresas com práticas sustentáveis, políticas e trabalhistas. Este ano, a análise contemplou mais de 200 indicadores, que investigaram tópicos relacionados à práticas na pandemia, salários justos para viver, igualdade de gênero e racial, circularidade, clima e biodiversidade, entre outros.
...O Brasil, inclusive, viu sua contribuição com o desmatamento resultar em ser o único país do mundo a mostrar alta de emissões de carbono durante o período pandêmico.
Esta realidade é refletida nitidamente nos resultados do relatório de 2021 do ITMB...
Em relação ao efeito da pandemia do COVID-19 na indústria da moda brasileira, a análise mostra que 20% das marcas divulgaram a quantidade de funcionários que tiveram redução de salários ou foram demitidos, e apenas 4% a quantidade de trabalhadores da rede de fornecedores das grifes tiveram salários atrasados ou contratos suspensos...
Algumas marcas obteram um saldo positivo na porcentagem de transparência segundo o relatório. Foram elas: C&A (70%), Malwee (66%), Renner (57%), Youcom (57%) e Adidas (53%). Já Besni, Brooksfield, Caedu, Carmen Steffens, Cia. Marítima, Colcci, Di Santini, Forum, Kyly, Leader, Lojas Avenida, Lojas Pompeia, Marisol, Moleca, Nike, Sawary e TNG não pontuaram na análise.