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Artigo

26 Abr 2017

Author:
Comissão Pastoral da Terra, Conselho Pastoral dos Pescadores, Conselho Indigenista Missionário, Serviço Pastoral do Migrante, Cáritas Brasileira (Brazil)

Brasil: Pastorais do Campo condenam massacre de 9 defensores do direito à terra, àgua e trabalho em área de conflitos agrários com fazendeiros, mineradoras & extração ilegal de madeira

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“NOTA PÚBLICA PASTORAIS DO CAMPO - Omissão e impunidade geram mais um massacre”, 25 de abril de 2017

As Pastorais do Campo do Brasil divulgam Nota Pública sobre o Massacre de Colniza em que destacam "...[ser]...[u]m ataque direto à luta pela terra, pelos territórios, pela água, pelo trabalho, à luta por todos os direitos e pela dignidade das comunidades e dos povos do campo"...[M]assacre de...9 camponeses...na linha 15 da Gleba Taquaruçu do Norte,...Colniza...,...Mato Grosso,...[em]...19 de abril,...na semana em que se completam 21 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, que vitimou 19 pessoas e continua impune...[S]olidarizamo-nos com as famílias das vítimas: Aldo Aparecido Carlini, Edison Alves Antunes, Ezequias Santos de Oliveira, Fábio Rodrigues dos Santos, Francisco Chaves da Silva, Izau Brito dos Santos, Samuel Antônio da Cunha, Sebastião Ferreira de Souza e Valmir Rangeu do Nascimento, todos trabalhadores rurais. Este massacre é mais um capítulo de uma longa história que se iniciou em 2004, quando 185 famílias de agricultores foram expulsas de suas posses por pretensos proprietários. Mesmo o juiz tendo concedido reintegração de posse às famílias, os conflitos continuaram. Em 2007, uma dezena de agricultores foi vítima de torturas e de cárcere privado, e meses depois três foram assassinados. Os suspeitos pelas violências eram fazendeiros em associação com uma organização de extração ilegal de madeira. O local da chacina fica em uma área de interesse para madeireiros e mineradoras...A chacina se deu com requintes de crueldade...Todos os corpos apresentavam sinais de tortura...Em 2014, o casal de agricultores José Paulino de Castro e Ireni da Silva Castro foi assassinado na região de Guariba, Colniza, por conta das denúncias que fizeram contra a extração ilegal de madeira e...outros crimes...Este massacre acontece também num momento difícil para o Brasil, com ataques cotidianos aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, em específico os do campo, perpetrados pelo Executivo e Legislativo, com um Judiciário omisso e...conivente com latifundiários, empresários e grandes corporações, que estão invadindo territórios de povos do campo, assassinando pessoas e aterrorizando comunidades...Convocamos...tod[o]s...a denunciar esse crime hediondo...Comissão Pastoral da Terra Conselho Pastoral dos Pescadores Conselho Indigenista Missionário Serviço Pastoral do Migrante Cáritas Brasileira

Goiânia / Brasília, 25 de abril de 2017.