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Artigo

28 Jun 2017

Author:
João Camargo, Público (Portugal)

Portugal: Pesquisador afirma que expansão descontrolada das plantações industriais de eucalipto contribuíram para a tragédia do Pedrógão

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"Tirar a floresta das mãos do eucalipto-As condições para a existência de tragédias como Pedrógão Grande não se repetirão só nos próximos verões: repetir-se-ão já este verão", 19 de Junho de 2017

...Além do clima, mudou o abandono rural e florestal, que explodiu e foi alimentado e explorado pela expansão descontrolada das plantações industriais de eucalipto e pela pequena plantação desordenada de eucalipto e pinheiro. Com o abandono, Portugal passou a ter uma floresta de matos, acácias, mimosas e eucaliptos para abastecer as fábricas da agora Navigator Company (ex-Portucel), da Altri, da Europac&Kraft e da Renova. E querem mais, como nos recordaram há menos de um ano atrás, que "Portugal devia estar orgulhoso de ter o eucalipto"...Não é uma novidade que o clima vai ficar mais quente...[e]...menos húmido,...condições para a existência de tragédias como Pedrógão Grande não só se repetirão nos próximos verões: repetir-se-ão ainda este verão...A natureza do Eucalyptus globulus é que não vai mudar, o facto de ser altamente inflamável, de se incendiar rapidamente e de projectar cascas incandescentes a mais de dois quilómetros de distância também não...As áreas florestais abandonadas devem ser nacionalizadas. O Estado deve geri-las. Deve ser travada imediatamente qualquer expansão de áreas de floresta industrializada. Introduzir um código florestal que ordena, organiza e vincula. Travar a desflorestação...Deve haver serviços florestais com pessoal e não gabinetes com poucos funcionários e sem capacidade de ir para o campo. É preciso mais milhares de guardas e vigilantes da natureza, um corpo totalmente subdimensionado para o país e as áreas protegidas que temos. Reforçar o combate...A boa vontade do Eurogrupo para deixar o resgate de bancos de fora das contas também há-de servir para deixar o resgate do nosso território e das suas populações fora das folhas de Excel...[T]emos de tirar o apoio às celuloses e dá-lo às populações. E investir num futuro que não voe à vontade dos desejos de uma indústria que prolifera na decadência.

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