Brasil: Cimi lança nota de repúdio ao Massacre de Caarapó e assassinato do Guarani e Kaiowá Clodiodi de Souza & demanda ações imediatas do gov. para cessar ataques do agronegócio
“Nota do Cimi sobre o Massacre de Caarapó e o assassinato do Guarani e Kaiowá Clodiodi de Souza”, 14 de junho de 2016
O Conselho Indigenista Missionário – Cimi denuncia e repudia a ação paramilitar realizada por fazendeiros contra famílias do povo Guarani-Kaiowá, do tekohá Tey Jusu,...Mato Grosso do Sul...[Essas]...ações...realizadas por setores do agronegócio tem sido recorrentes no Mato Grosso do Sul. Desde...2015, quando foi assassinado o líder Simeão Vilhalva, no tekohá Nhenderú Marangatu, foram registrados mais de 25 ataques paramilitares contra...[os]...Guarani-Kaiowá no estado...[L]atifundiários têm optado pela prática corriqueira da “injustiça pelas próprias mãos” no estado...[P]arlamentares ruralistas na tentativa de aprovar proposições legislativas, como a PEC 215/00, e no âmbito de Comissões Parlamentares de Inquérito, como a CPI do Cimi e a CPI da Funai/Incra, contribuem para aprofundar o sentimento de ódio aos indígenas, agravando...a...violência...O Cimi solidariza-se com os Guarani-Kaiowá,...com os familiares da liderança assassinada e...feridos, e exige que o Ministério da Justiça tome providências imediatas e efetivas...Causa vergonha...setores do agronegócio exportador de commodities agrícolas continuar assassinando líderes de povos originários de nosso país...