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Réplique d'ONG

28 Jan 2019

Auteur:
India Bourke New Statesman America (EUA)

Brasil: Três anos após o desastre de Mariana, Brumadinho vive o mesmo pesadelo

“O desastre com a barragem brasileira em 2015 deveria ter servido de alerta para o mundo, mas sobreviventes já se sentem negligenciados pelos governos e por grandes empresas”, 28 de janeiro de 2019

…[O]…desastre de 2015, o rompimento de uma barragem em uma mina brasileira, matou 19 pessoas e contaminou milhares de hectares de terra nos entornos da cidade de Mariana, o que a então presidente da República descreveu como “o maior desastre ambiental” da história do país. Agora, no entanto, a tragédia parece atenuar-se diante dos eventos em Brumadinho, onde, na última sexta-feira, o rompimento de uma barragem similar deixou, pelo menos, 58 pessoas mortas e 300 desaparecidos...[A]s comparações com 2015 já evidenciam o que os sobreviventes terão de enfrentar – desde a poluição das águas, até longas batalhas por compensações e a paulatina perda de interesse internacional. Para...[Maria]...Santos, 33, que conheci junto com outro sobrevivente, Douglas Krenak, no lobby de um hotel londrino em outubro do ano passado, o processo de recuperação é uma luta constante, o qual o resto do mundo decidiu ignorar...[N]ão são apenas as cidades mineradoras que são afetadas por esse tipo de tragédia. Douglas Krenak, da tribo indígena Krenak, lembra como o ocorrido em 2015 liberou uma onda de rejeitos nas águas da região e devastou diversas espécies de peixes...[“N]ão se pode ignorar que essa é a segunda vez em poucos anos que um desastre de enormes proporções relacionado à mineração ocorre na região e envolvendo, pelo menos, uma das mesmas empresas”, afirma Jorge E Vinuales, professor de Direito e Políticas Ambientais na Universidade de Cambridge. Em relação a Brumadinho, Vinuales aconselha o estabelecimento de uma comissão internacional de investigação, formada por delegados brasileiros e internacionais, para esclarecer o que realmente aconteceu...[E]specialmente diante dos planos do presidente Jair Bolsonaro de acabar com a “burocracia” e abrir terras indígenas para a mineração, se as condutas globais para a regulação industrial não mudarem logo, mais tragédias como Mariana e Brumadinho ocorrerão...

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