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19 Aug 2020

Argentina: Entregadores de aplicativo protestam em busca de direitos e regularização da atividade

“Como se organizam e protestam os entregadores de aplicativos na Argentina”, 14 de Agosto de 2020

...Com a pandemia do novo coronavírus, os aplicativos de entrega faturam como nunca: suas atividades cresceram cerca de 400% só na Argentina. Os principais no país são Pedidos Já, Glovo, Rappi e Uber Eats, e estabelecem como valor base aos entregadores cerca de 60 pesos por entrega (aproximadamente R$ 4). "Há dois anos, não reajustam o valor, e a inflação já chega a 120%. Nossos salários vão à miséria", relata Elias, também integrante do movimento do setor, a Agrupação de Trabalhadores de Entrega (ATR, na sigla em espanhol).

Além disso, não há qualquer seguro por acidente ou roubo nem qualquer direito trabalhista aos entregadores de apps...

A situação dos trabalhadores do setor se agravou com uma lei na capital federal, que exige ter domicílio na cidade para exercer a atividade no território. Esse é o ponto mais crítico da lei...contra todas as reivindicações do setor. Também exige que os trabalhadores usem um uniforme, sem atribuir os custos à empresa.

Além disso, só durante a quarentena, já foram pelo menos sete trabalhadores mortos em acidentes no país enquanto exerciam suas atividades para os aplicativos de entregas.

...Os entregadores já mobilizaram diversos protestos e convocaram greves para reivindicar a regularização da atividade. Eles lutam pelo aumento de 100% do pagamento base por entrega, seguro por acidente de trabalho e melhores condições, como a possibilidade de rejeitar pedidos sem a punição do bloqueio definitivo – algo similar a estar demitido. O setor já dialoga com trabalhadores de outros países e, no início deste mês, foi publicada uma declaração internacional de entregadores de aplicativos...