abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

Cette page n’est pas disponible en Français et est affichée en Portuguese

Article

9 Mai 2023

Auteur:
Agência Pública

Brasil: Google teria pago mais de meio milhão de reais contra PL das Fake News em anúncios no Facebook

“Google pagou mais de meio milhão de reais em anúncios no Facebook contra PL das Fake News”, 09 de maio de 2023

O Google foi o maior anunciante político nas redes do Facebook e Instagram no início do mês de maio no Brasil. Segundo a Agência Pública apurou, o Google gastou mais de R$ 470 mil em anúncios contra o PL 2630... Ao todo, desde abril, o Google pagou mais de R$ 670 mil em anúncios, todos eles de postagens contrárias ao PL.

...o Google paga para a Meta — a empresa que é dona das redes Facebook e Instagram — para que postagens sejam impulsionadas como propaganda e tenham maior alcance...

A peça de publicidade ainda afirma que “precisamos melhorar o texto deste projeto de lei” e convoca o usuário: “fale com seu representante nas redes sociais ainda hoje”. A postagem inclui um link do blog do Google no Brasil. Nele, um texto de Marcelo Lacerda, Diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas, diz que “o PL das Fake News pode aumentar a desinformação no Brasil” e que “o PL 2630 pode piorar a sua internet”...

Donos de empresas, diretores, chefes de marketing, profissionais de relações públicas, advogados, defensores públicos, juízes, vereadores e servidores públicos foram alguns dos públicos para os quais o Google mirou a sua campanha contra o PL das Fake News...

A Pública questionou a Meta se isso configura infração às regras da plataforma, que respondeu que não irá comentar sobre o assunto. Também perguntamos ao Google por que não informou que os anúncios tratavam de assuntos sobre questões sociais, eleições ou política.

Após a publicação da reportagem, o Google respondeu que não iria comentar “sobre os valores exibidos na ferramenta da Meta”. A empresa reconheceu que os anúncios haviam sido veiculados sem rótulo: “Por uma questão técnica, parte dos anúncios que rodamos nas plataformas da Meta estavam com a classificação incorreta. Assim que identificamos o problema, paramos a campanha e realizamos as correções necessárias”. A empresa ainda acrescentou que “a campanha está suspensa desde o dia 2 de maio, em cumprimento a uma ordem do Supremo Tribunal Federal”. A resposta completa está aqui.

Chronologie